segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ensinar e aprender (parte II de III)


Semana passada, eu trouxe esse assunto ao Blog porque quero (na etapa final) falar sobre o curso de secretariado. Para isso, comecei falando sobre o ‘ensinar adultos’. Agora irei falar sobre o aprender. Uma atividade que parece simples, mas é mais complexa (e traiçoeira) do que a gente imagina.
Um estudante, cheio de sonhos, chega à Universidade. Começa o ano com muita dedicação e gosto pelos estudos. Passa o tempo, o estudante desanima um pouco, porque discorda de um professor ou não gosta de determinada matéria. O estudante consegue um estágio e começa a colocar em prática o que está aprendendo na faculdade (ou pelo menos, o que deveria estar aprendendo). O ritmo de acordar cedo, trabalhar, encarar trânsito e ainda ter que assistir aula com o professor falando um blábláblá sobre algo que o estudante nem sabe o motivo de estar aprendendo aquilo, é um verdadeiro pé no útero, não?
Situações diversas em nosso dia-a-dia irão nos desmotivar em relação aos estudos. Muitas vezes, eu “culpava” meus professores por não motivarem a sala da maneira apropriada, mas hoje eu penso: “Era responsabilidade deles de nos motivar ou essa era uma responsabilidade individual de cada uma?" 
Aprender requer o estudar. E estudar não é fácil.
Ninguém aprende só de ver ou ouvir por cima sobre um assunto (ignorando os gênios, estou falando de pessoas normais). É necessário estudar, se dedicar, se programar, analisar, observar, comparar e muitas outras coisas para poder dizer que está aprendendo algo.
Infelizmente, não é todo mundo que sabe aprender. 

Eu disse no começo que "aprender é traiçoeiro" e vou me explicar: quando você engana a si mesmo que aprendeu, pode ser que por algum tempinho curto você consiga sustentar tal mentira. Mas, em um determinado momento, isso lhe fará falta verdadeira (sim, palavras de quem já passou por isso!).

Você "enrola" no aprendizado, passa em uma prova ou teste, se considera a sabidona e passado alguns meses você precisa usar exatamente aquilo que aprendeu "nas coxas", e aí fazer o quê? Sim, estudar tudo de novo. Abro o jogo aqui, porque sei que não fui a única a cometer tal erro.


Para finalizar o post, quero ressaltar que aprender depende do interessado em aprender. Só ele pode se motivar verdadeiramente (claro que boas aulas ajudam muito!), pois só ele sabe, lá no fundo de si, quais são seus interesses, planos e sonhos com tal aprendizado.

Aprenda a aprender (não uso a palavra 'estudar', porque para muitos esta já tem um peso negativo), pois só assim você poderá exigir mais de quem te ensina. 
Aprendendo de verdade, você poderá reivindicar mudanças quando um professor não está satisfatório ou quando alguma matéria está incompleta. 
Aprendendo de verdade, você agrega valor a você mesmo.

(Poxa, são tantas vantagens, pra quê perder tempo brincando de aprender? =D)

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

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