quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Falsos Profissionais

Tenha certeza que você conhece um falso profissional. Conhece sim, é só pensar.

Olha para um lado, olha para o outro – tem alguém aí que enche a boca para dizer que sabe falar seiláquantas línguas (eu nunca ouvi! e você?) ou que é capaz disso ou aquilo (mesmo isso sendo contraditório ao que se vê no dia-a-dia) ou que exagera demais a quantidade de trabalho que tem para fazer para todos ouvirem o quanto essa pessoa é requisitada ou alguém cujas experiências profissionais não batem com o perfil? (Tipo assim, resolvi parar por aqui porque os exemplos são muitos!)

Tcharam! Achamos o nosso falso profissional.

Ser um falso profissional é uma das situações mais tristes que alguém pode passar em sua carreira. Porque ele se engana, talvez ele engane alguns ao seu redor, mas nunca tem uma vida profissional satisfatória.

Existem desses em todas as empresas, em todas as áreas. E por que cargas d água eu resolvi falar sobre eles? Porque não quero que vocês se permitam tornar falsas profissionais.

Eu não vou te julgar, eu nem vou saber, mas para e pensa: você realmente sabe fazer as coisas que coloca em seu currículo? Você sabe fazer os procedimentos que precisa para seu trabalho rolar bem? Você se empenha em conhecer mais e se aprimorar? Ou você “empurra” o serviço com o conhecimento que tem, enganando-se de que “sempre foi assim, não preciso aprender mais”?

Não sou uma exímia profissional, nem perfeita, nem ótima, nem muita boa – vamos dizer: uma boa profissional, tenho muito a aprender ainda. Mas algo que eu me previno de não tornar é uma falsa profissional.

Repara em você, no seu serviço, no que falam de você (por mais que muitas vezes discordamos do que falam de nós, se a maioria está falando é porque algo tem... e só você não tá percebendo!) e defina: você tem sido uma falsa profissional?

 Se a resposta for sim, o post da semana que vem será em especial para você (ou para aquela sua colega de trabalho de você está olhando de canto de olho enquanto lê esse post. Cuidado! Ela pode estar lendo a mesma coisa e pensando em você. rs*)!

=)



Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Explicação é importante

(Post publicado somente em 29/9, pois tive uma demanda maior do que esperada no serviço, eu cheguei destruída em casa e “desmaiei” em minha cama. Desculpa meninas!)

Devidos acontecimentos em minha vida, tanto pessoal quanto profissional, mais do que nunca parei para pensar na importância que uma explicação. Uma explicação clara e com argumentos lógicos, obviamente. Não estou falando daquelas respostas “Faça isso, porque é assim e sempre foi assim”, estou falando de explicações abertas que jogam limpo com quem está as ouvindo.

Não sei para você, mas eu me frustro em momentos que devo acatar ordens sem saber o porquê exato. Ou ver mudanças acontecerem sem ter um racional motivo. Vou parar por aqui porque a lista é grande.

E como eu não posso mudar o jeito como as pessoas agem conosco, trago esse assunto para você refletir se você dá a devida importância para as explicações que você é responsável e para as explicações que você tem direito de receber.

Por exemplo, para aquelas que têm filhos (ainda não tive esse prazer!), se seu filho pequeno te faz uma pergunta, você é do tipo que responde “Porque sim!”?

Ou um exemplo para aquelas que têm subordinados ou assistentes, você é do tipo que pede um serviço ou passa um serviço sem explicar porque a pessoa está fazendo aquilo?

Como é que alguém dará valor para a atividade que você solicitou (seja qual for, desde minúscula até grandiosa – se fosse pediu um serviço, este tem que ter um motivo) se a pessoa nem sabe por que está fazendo aquilo?

Aproveitando o gancho, quero levantar a dúvida se fosse dá o valor devido para as atividades que realiza e se você sabe o porquê as faz.

Nós, secretárias, que recebemos muitos pedidos de serviços, nem sempre sabemos o motivo que estamos realizando e nem mesmo a finalidade. Não seria legal saber? Para dar o devido valor a sua parte do processo? É muito errado pedir para nosso superior dar uma “passada por cima” e explicar o motivo de certos serviços?

O que quero propor é uma mudança de atitude no ambiente de trabalho (of course!), na qual nós nos posicionamos a pedir explicações sobre nossos serviços e darmos mais valor para os mesmo. Se você sabe o motivo do seu serviço, acaba conhecendo melhor o processo. Isso ajuda a entender o todo do funcionamento da atividade, o que pode ajudar a trazer novas idéias e melhorias, que irão te ajudar no dia-a-dia.

E se uma situação não tiver uma explicação, cuidado, pois a pessoa pode estar pensando “Se explico, me complico” e, então, por que você deveria estar fazendo tal serviço?

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Livro - Every Other Thrusday (parte III de IV)

A autora do livro tirou todos aqueles conselhos da semana passada, do Grupo de apoio (formado por pessoas de uma mesma área profissional).
E o motivo de eu ter achado que esse livro serviria para um grupo de leitoras secretárias é que na nossa profissão muito aprendemos conversando umas com as outras.
 
Para quem perdeu: parte I e parte II. Podem clicar! =)
 
Antes de fazer a minha conclusão do livro, segue a explicação em como montar o seu Grupo:

- Os encontros devem ter datas estabelecidas para acontecerem (uma vez por semana ou a cada 15 dias ou mensalmente, etc) e devem ser compostos somente por pessoas de uma mesma área;
- Os assuntos a serem abordados devem ser de caráter profissional (mas é claro que se um assunto particular surgir, não há problemas);
- Como não há uma liderança no Grupo, todas são iguais, o facilitador da reunião será a pessoa que ceder sua casa para aquela reunião em específico (é legal que cada encontro seja em uma casa de participante, assim cria um clima de intimidade);
- Antes de ir para a reunião do Grupo, escreva ou liste quais assuntos você gostaria de falar sobre;
- Cada pessoa deverá informar quantos minutos irá usar (05, 10, 15 ou quantos precisar) e esse tempo deve ser levado rigorosamente a sério. Isso fará com quem está falando se concentre no seu trabalho e pense antes do encontro sobre quais assuntos trará ao Grupo;
- O facilitador (a pessoa que está conduzindo o encontro do dia) é o responsável em controlar o horário de cada um. Depois que o tempo estipulado acabar, o facilitador deve perguntar se a pessoa quer mais tempo e quanto tempo;

Se possível, os encontros do Grupo devem ser à noite. Quando estamos cansados de um dia de trabalho, nos abrimos melhor para desabafar. Evite as manhãs, pessoas com sono não levariam o trabalho do Grupo a sério.

- Somente depois que todos os membros falarem o que haviam definido para expor e os outros membros darem suas sugestões com o , os participantes poderão dizer seus “strokes”.
Stroke: observação positiva sobre qualquer outro membro do Grupo. Para dizer um stroke, o membro deve anunciar que irá fazê-lo e dizer para quem, aquele que receber o stroke deverá ouvir e dizer somente “obrigada” ou algo assim (a idéia é aceitar o stroke e não protestar contra ele; caso seja algo difícil para a pessoa acreditar sobre si mesma, ela pode responder algo como “Isso é difícil aceitar, mas obrigada”). É mais fácil falar um stroke do que receber, porém é tão prazeroso quanto. 
- Os membros do Grupo devem dar suas sugestões ou fazer comentários de forma sábia e madura. Criticar ou discordar são atitudes que não irão agregar nenhum valor ao Grupo.
- Após expor os seus “problemas” e ouvir as sugestões/comentários dos outros membros, essa pessoa deverá elaborar um contract.
Contracts: são formulações de objetivos; podem ser objetivos para a próxima semana, mês, ano ou futuro. Trabalhar com os contracts (passos) ajudam a visualizar melhor os passos do seu problema e analisar suas soluções. Lembrar de sempre anotar seus “passos” e a solução dos mesmos. Isso servirá como um diário para que você sempre se lembre, caso volte a ter problema com o mesmo assunto. O “passo” deve ser possível e positivo. Eles devem ser específicos e com um prazo para realização.

Alguns pontos a considerar ao estabelecer um Grupo
O ponto principal é ter no Grupo membros que apóiem um ao outro, procurando a solução mais aplicável para um problema.
Apoio, solução e aplicável são as palavras chaves.
Honestidade ao dar um feedback e ao expor seu problema é essencial. Será muito menos útil se as pessoas tentarem agradar as outras, seja apresentando um problema ou dando um feedback.
Retorno do Grupo é valioso, porque pode ser neutro se comparando com as outras fontes de apoio que temos (família, amigos, etc.).
A habilidade de ouvir é tão importante quanto à habilidade de falar.
No início de um Grupo, é provavelmente melhor focar somente na área profissional. Não é preciso ser amigo próximo ou parente para participar de um Grupo; participe do Grupo para adquirir experiências, ajuda prática e apoio emocional.
Separe uma parte do encontro para uma interação mais informal (por exemplo: um momento para alimentação).
O tamanho de um grupo pode variar, mas sete ou oito membros é uma quantidade razoável. Aceitar mais membros é uma decisão conjunta de todos os participantes.
Um Grupo de apoio profissional deve ser composto por pessoas que trabalhem na mesma área. Uma vez que o Grupo é formado por pessoas de uma mesma área, é importante deixar a competição profissional de fora.

Bom, segue acima todas as diquinhas se alguém quiser, um dia, montar ou participar de um Grupo de Apoio Profissional.
Eu, honestamente, acho essa ideia genial! E pretendo colocá-la em prática o quanto antes.

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E o curso de Secretariado? (Ensinar e aprender - parte III de III)

Esse assunto foi dividido em três partes, primeiro sobre ensinar (ver post aqui), segundo sobre aprender (post aqui) e hoje preciso conversar sobre o curso de Secretariado Executivo.

Primeiro de tudo, quero saber de você: está satisfeita com o seu curso de secretariado executivo? Seja do técnico ou do ensino superior, o curso foi satisfatório para você?

Não sei definir se foi a minha doencinha chamada perfeccionismo ou minha imaturidade da época (sobre não saber aprender) que me fez achar vários defeitos no curso. Contrabalanceando com o que eu aprendi no curso superior e o que eu uso no dia-a-dia do serviço, posso assumir (envergonhadamente) que não vejo a necessidade de ter estudado.

Antes que me julguem: adoro estudar, meu sonho era fazer essa faculdade mesmo e levo em consideração que eu já havia feito o técnico.

Voltando: sinceramente o que eu aprendi não fez uma diferença grande no meu conhecimento sobre assessorar executivos. Aprendi de verdade com minha vivência ao lado de outras secretárias. E é esse o ponto onde quero chegar.

(Óh, não é revolta, não é reclamação, nem é julgamento contra os cursos. Só quero levantar um questionamento, as pessoas o lêem e reflitam/pensam sobre isso ou não. Simples assim!)

Como eu me recuso a falar de um assunto que não conheço profundamente, solicito a ajuda de todas para me falarem (em off) sobre a sua opinião em relação ao curso que você fez.

Minha opinião? Insatisfatório. Tanto o meu curso e como o curso de outras amigas minhas. (Perfeccionismo, fique quietinho nesse momento, preciso pensar racionalmente. rs*).
Por que insatisfatório? Porque poderia ser lecionado mais assuntos preparatórios para quando fossemos “soltas” no ambiente profissional.

No meu perfil, há meu e-mail de contato (aqui) ou meu twitter (aqui) para você mandarem suas opiniões.
Para quem não tem acesso ao site do twitter no serviço, porém tem esse aplicativo no celular, é só procurar @netocarolina.

Sua (sincera) opinião é essencial para um projeto que eu gostaria de lançar aqui no site: um perfil de curso conforme reais necessidades das secretárias (porque eu gosto de mimar vocês! #prontofalei).

Espero milhões (exagerada) de contatos!

Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

Post de 23/09 – Intercâmbio – eu recomendo de coração!

Tá, eu sou suspeita para falar sobre intercâmbio. Eu amo viajar. Amo conhecer pessoas novas. E adoro me meter em enrascadas. Resumindo: sou perfeita para intercâmbios!

Mas deixando as brincadeiras de lado, eu recomendo intercâmbio para todas as pessoas que sentiram um leve desejo de fazê-lo. O desejo deu aquela beliscadinha, se prepara e vai! Não pense muito.

O motivo de eu incentivar tanto? Por causa da minha própria experiência. Durante meu intercâmbio do ano passado, eu adquiri mais conhecimento do que eu havia conquistado nos últimos cinco anos por aqui. Não estou colocando a “culpa” no Brasil e engrandecendo outros países, estou falando sobre aprender a se virar. E se você acha que já é bem grandinha e sabe se virar, em outro país você não estará tão segura assim.

Você desembarca em outro país, não domina a língua 100%, não conhece bem a localidade, mas agora você mora ali. Resultado disso: aprender a cuidar verdadeiramente de você.
O ponto principal de um intercâmbio é aprender uma nova língua e conhecer uma nova cultura, concordo plenamente.
Mas o que surpreende lá é que você aprende a lidar com você e conhece uma nova você. 

Longe das pessoas que você já sente conforto ao lado, você será (e garanto isso!) verdadeiramente você, sem máscaras. Eu conhecia muitos defeitos em mim. Defeitos que percebi que eu não queria demonstrar quando fazia minhas novas dezenas de amigos, mas que aqui no Brasil (aqui com meus amigos de muitos anos), eu usava e abusava desses defeitos e todos já estavam acostumados. Quando percebi que não queria passar essa imagem para essas novas pessoas, me perguntei o porquê então eu continuaria a agir dessa maneira com os “velhos” amigos.

Eu amadureci mais do que eu achei que fosse capaz de amadurecer. Isso porque estava longe das pessoas que eu sempre recorria quando tinha um problema e que, por me amarem, sempre me socorreram. No instante que eu estava sozinha e tive que fazer a minha parte na minha vida, aprendi muito (puxa! E errei muito mais, sim. Mas erros que me renderam aprendizados). 
E olha só, para mim, foi muito melhor assim.

Trouxe esse assunto hoje, para falar sobre uma terceira visão do intercâmbio. Todos falam sobre “aprender um idioma e conhecer uma nova cultura”, eu preferi falar sobre uma terceira face “conhecer você de verdade”.
E para quem quer fazer intercâmbio, vai minha filha, vai! Eu recomendo!

Bom dia, boa tarde e boa noite. E até mais!

Post do dia 22/09 – Reconhecimento profissional

Como explicado na sexta-feira, tive problemas com o arquivo dos posts de 22 e 23/09, mas os reescrevi e cá estão (atrasados, mas estão!):


Qual é a importância verdadeira do reconhecimento profissional? O que isso tem de tão importante, que muitas vezes por falta de tal, pessoas preferem mudar de seus empregos (mesmo quem a questão salário esteja satisfatória)?

O Reconhecimento Profissional é aquele onde você recebe um elogio quando faz mais que sua verdadeira atividade ou quando desenvolve algo que agrega valor para a equipe, é aquele que usam o seu nome para falar quando realmente foi você quem fez algo certo... e coisas assim.

Há quem discorde da necessidade de incentivar um funcionário ou alguém da equipe elogiando (profissionalmente) a pessoa. E há pessoas ruins, que preferem não elogiar uma pessoa por mera inveja (profissional também). E você? Tem reconhecido o trabalho daqueles ao seu redor? Tem sido reconhecida pela sua equipe ou pelo seu superior?

O reconhecimento faz parte do serviço. Faz falta. Não devemos pensar que “você ganha para isso”, pois dinheiro nem sempre é suficiente. Não é só por dinheiro que pessoas trabalham, muitas trabalham por prazer (e há quem não entenda isso!).

Falta de reconhecimento faz bons profissionais irem embora, desanima quem poderia dar muito mais dentro da empresa, revolta quem é mais “cabeça-quente” e acaba gerando climas tensos nas equipes.

E para quê passar tudo isso, se é só ser sincero com o outro em relação ao seu serviço? Falar um “parabéns” ou um “muito bem feito”? Fazer o outro se sentir útil e não só mais um peão nesse tabuleiro?

Se você (primeiro, se garanta que está fazendo as coisas direito) não tem esse reconhecimento no seu trabalho e sente necessitada disso, peça um feedback ao seu superior. Explique que você gostaria de saber a imagem que você tem passado para a equipe, com o intuito de melhorar o seu desempenho profissional. 
Se eles não o fazem por conta própria, não sinta vergonha de pedir. Peça. É seu direito.

Já o outro lado – reconhecer o serviço dos outros – também é uma ótima atividade. Não só para o outro, mas para você também. Aquelas pessoas que fazem serviços com você no dia-a-dia e que você percebeu que fez um esforço maior que o regular, para poder te ajudar, então elogie. Agradeça. Essas atitudes são satisfatórias para nós mesmas. É bom falar algo simples como “você foi muito rápido nesse serviço, obrigada” e ver nos olhos da outra pessoa uma gratificação por aquilo.

Reconheça. Lute para ser reconhecida.

Trabalho não é somente uma “compra de mão de obra”, onde o dinheiro entra e o serviço tem que sair. O seu trabalho tem que ser algo satisfatório para você, assim você dará o seu melhor e terá mais reconhecimento. Aí será mais prazeroso, você irá trabalhar melhor e passará a ganhar mais. Sentirá mais gosto naquilo que faz, fará melhor ainda... consegue enxergar o ótimo círculo?


Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Explicando ausência

Por motivos de burrice falhas técnicas, os textos dos posts foram perdidos.
É por esta razão que não postei ontem e que, infelizmente, não postarei hoje.
Porém, prometo que segunda-feira teremos todos os três assuntos publicados, assim que eu digitar tudo de novo recuperar os arquivos.

Espero que entendam!
(Quem nunca ferrou um arquivo que atire a primeira pedra! Hehehe!)

Bom final de semana!!!!!!
Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até segunda! (Com três posts!)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Explicando o Blog

Como recebi alguns e-mails perguntando sobre o nome do blog e algumas outras coisinhas, resolvi mais uma vez falar um pouco sobre o Caderninho Negro do Secretariado.
Na inauguração  veja aqui – já foi postado sobre exatamente isso (Ctrl C + Ctrl V mesmo! Hehe!), mas como eu sei que nem sempre é possível ler as publicações passadas, resolvi trazer esse texto novamente.
 
O blog CNdosecretariado é especialmente feito para estudantes de secretariado e secretárias (os) de todo o Brasil. O que eu pretendo oferecer para vocês são postagens com temas úteis para o dia-a-dia, com conteúdo que prendam a atenção - algo que agregue valor para seu mundo de secretariado.

Meu nome é Carolina Neto, tenho 23 anos de idade, sou secretária há somente 04 anos, porém apaixonada pela profissão desde criança. É um enorme prazer te receber por aqui hoje e espero que nos encontremos muito mais vezes.

Atenção, atenção! BLOG somente para profissionais e estudantes de secretariado. Se você não é da área, você não tem permissão para ler o conteúdo que será aqui escrito.

CN do Secretariado vem de “Caderninho Negro do Secretariado”.
Vamos falar mal de pessoas e anotar seus nomes em nossos caderninhos negros?
Na verdade, não! Nunca! Por favor, nem pense isso.
Caderninho Negro do Secretariado é o lugar onde irei escrever tudo aquilo que só secretárias poderão saber. É uma conversa entre você e eu. Mais ninguém. Serão minhas ideias expostas somente para serem lidas por outras secretárias. Não divulguem esse blog para pessoas que não estão em nosso mundo de secretariado.
Fica só entre nós, ok? ;)

Espero que você se divirta com o conteúdo que será aqui publicado. Por favor, participe do blog. Comente, critique, elogie (pode elogiar várias vezes, pois isso faz bem ao ego blogueiro), dê sugestões, peça novos assuntos... Fique a vontade! O blog é seu, é meu, é nosso!

Outra coisa que quero falar é que eu irei deixar os tamanhos dos posts menores.
Todo mundo tem muita demanda, nem sempre é possível ficar lendo loooongos textos na internet... enfim, eles serão mais curtos de amanhã em diante.
=)

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Livro: Every Other Thursday (parte II de IV)

Do meu (enorme!) resumo do livro Every Other Thrusday, resolvi colocar no post de hoje somente os “conselhos” que eu mais me identifiquei. Lembrando que semana passada, dia 12/09, postei a primeira parte sobre esse livro. Quem ainda não leu, vale a pena conferir!
 
Eu somente traduzi o que estava escrito no livro, essas são as palavras exatas da autora Ellen Daniell:

“É de grande importância se perguntar o que você quer para a sua vida, levar crédito pelas conquistas e se sentir bem sucedido. Aprender a aceitar os próprios erros é o primeiro passo. Celebrar uma conquista cria uma atmosfera de personalidade, um credo de que merecemos ser felizes, ser bem sucedido e ter o que é preciso para sobreviver.”
 
“Um profissional precisa saber pedir algo ou fazer uma pergunta sempre que achar necessário. Desde que não se faça a mesma pergunta muitas vezes. Uma pergunta é feita para aprender algo, se a pergunta é repetida muitas vezes, é sinal de que não se prestou a devida atenção.”
 
“Se algo de ruim acontecer tente não focar no lado ruim da situação. Infelizmente, a vida não é um caminho perfeito para se andar. Situações que nos desagradam acontecem sim. Seja perder um emprego, não conseguir entrar na faculdade de preferência, terminar um relacionamento entre milhares de outras coisas. Tenha esse tipo de situação com um aprendizado e faça isso ao seu favor. Olhar só para o lado negativo da situação não ajudará em NADA. O sentimento negativo causado por uma frustração pode gerar uma auto-sabotagem. Auto-sabotagem é quando você para de acreditar em você e começa a encontrar somente defeitos para se auto punir por algo que você fez de errado ou fracassou. Cuidado! Perdoe você mesmo e siga em frente.”
 
“Compaixão é a chave para aceitar aos outros e a si mesmo. Sim , é necessário ter compaixão por si próprio. As pessoas esquecem-se disso e cada vez se cobram mais e mais. Isso faz com que fiquem cegas diante dos problemas e não enxerguem soluções – conseqüentemente ficam deprimidas e sem perspectiva.”
 
“Não ignore os seus sentimentos. Ouça-os! Não tente esquecê-los ou reprimi-los. Simplesmente ouça-os. Escutar será um passo para entender o que acontece dentro de você. Seus sentimentos devem ser respeitados. Reprimir sentimentos é como engolir bolas de ar, daqui a pouco você se incomodará com o inchaço e não se lembrará como chegou a esse ponto.”
 
“Quando se sentir sobrecarregada pelas coisas que ainda não fez, tente se lembrar daquilo que já conquistou.”

“Reconhecer pequenas conquistas incentivará a chegar à grande conquista. Para quem trabalha na área administrativa, saber que pequenas interrupções devem ser lidadas de maneira inteligente. Lembrando-se sempre que cada pequena interrupção gera um pequeno serviço e este deve ser sim considerado com uma pequena realização.”

“O desejo em agradar outros é um constante impedimento em honrar o nosso estilo e instinto. O impulso em olhar para a direção que outros aprovam afeta nossas escolhas profissionais e nosso comportamento tanto com famílias como amigos. Não trabalhe por uma imagem que outras pessoas queiram ver. Respeitar nossos próprios desejos é essencial para manter a criatividade no contexto profissional.”

“Flying Furniture: “The furniture is flying about the room, and I know that when the wind dies, it will all land somewhere, but I don´t know where”. (metáfora para medo de mudanças na vida profissional). Provavelmente, você gostava do jeito como as coisas estavam primeiramente. Mas você deve ter duvidado disso, senão não abriria a janela para o vento entrar. Uma barreira para dar um grande passo para mudança é o medo que tudo o que foi feito antes será invalidado. Mudanças de direções se tornam intoleravelmente assustadoras se a gente não confiar que vai ser capaz de olhar para trás, até mesmo para nossos erros, a dizer com aceitação: “Eu fiz o melhor que pude para o momento” e até “Agora eu vejo que poderia ter feito melhor”."

“Espere menos, contrabalance mais e mude sempre de posição – mental, físico e espiritualmente. Saber tomar conta de si, saber quando é necessário parar; pegar uma doença, não é motivo de vergonha (exemplo). Aprender a manter contato com as pessoas; reconhecer quando precisa de alguém; dar mais importância às pessoas ao seu redor.  “Não tenho tempo” não é uma frase que deveria ser usada em relação às pessoas que nos fazem bem.”

Semana que vem, irei explicar como é a proposta da autora para elaborar um Grupo de Apoio Profissional.
Espero que as frases acima façam vocês refletirem sobre algumas questões internas, assim como fez comigo.
=)

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ensinar e aprender (parte II de III)


Semana passada, eu trouxe esse assunto ao Blog porque quero (na etapa final) falar sobre o curso de secretariado. Para isso, comecei falando sobre o ‘ensinar adultos’. Agora irei falar sobre o aprender. Uma atividade que parece simples, mas é mais complexa (e traiçoeira) do que a gente imagina.
Um estudante, cheio de sonhos, chega à Universidade. Começa o ano com muita dedicação e gosto pelos estudos. Passa o tempo, o estudante desanima um pouco, porque discorda de um professor ou não gosta de determinada matéria. O estudante consegue um estágio e começa a colocar em prática o que está aprendendo na faculdade (ou pelo menos, o que deveria estar aprendendo). O ritmo de acordar cedo, trabalhar, encarar trânsito e ainda ter que assistir aula com o professor falando um blábláblá sobre algo que o estudante nem sabe o motivo de estar aprendendo aquilo, é um verdadeiro pé no útero, não?
Situações diversas em nosso dia-a-dia irão nos desmotivar em relação aos estudos. Muitas vezes, eu “culpava” meus professores por não motivarem a sala da maneira apropriada, mas hoje eu penso: “Era responsabilidade deles de nos motivar ou essa era uma responsabilidade individual de cada uma?" 
Aprender requer o estudar. E estudar não é fácil.
Ninguém aprende só de ver ou ouvir por cima sobre um assunto (ignorando os gênios, estou falando de pessoas normais). É necessário estudar, se dedicar, se programar, analisar, observar, comparar e muitas outras coisas para poder dizer que está aprendendo algo.
Infelizmente, não é todo mundo que sabe aprender. 

Eu disse no começo que "aprender é traiçoeiro" e vou me explicar: quando você engana a si mesmo que aprendeu, pode ser que por algum tempinho curto você consiga sustentar tal mentira. Mas, em um determinado momento, isso lhe fará falta verdadeira (sim, palavras de quem já passou por isso!).

Você "enrola" no aprendizado, passa em uma prova ou teste, se considera a sabidona e passado alguns meses você precisa usar exatamente aquilo que aprendeu "nas coxas", e aí fazer o quê? Sim, estudar tudo de novo. Abro o jogo aqui, porque sei que não fui a única a cometer tal erro.


Para finalizar o post, quero ressaltar que aprender depende do interessado em aprender. Só ele pode se motivar verdadeiramente (claro que boas aulas ajudam muito!), pois só ele sabe, lá no fundo de si, quais são seus interesses, planos e sonhos com tal aprendizado.

Aprenda a aprender (não uso a palavra 'estudar', porque para muitos esta já tem um peso negativo), pois só assim você poderá exigir mais de quem te ensina. 
Aprendendo de verdade, você poderá reivindicar mudanças quando um professor não está satisfatório ou quando alguma matéria está incompleta. 
Aprendendo de verdade, você agrega valor a você mesmo.

(Poxa, são tantas vantagens, pra quê perder tempo brincando de aprender? =D)

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Postcrossing – uma diferente maneira de “conhecer” o mundo

O site Postcrossing me foi apresentado por uma colega de trabalho e eu achei bem legal a idéia dele.

Esse é um projeto que permite a qualquer um receber cartões postais (reais, não eletrônicos) de lugares aleatórios pelo mundo. (Descrição tirada do site)

Ou seja, você se cadastra (e tem uma enorme galera do mundo todo por lá), clica em um botão para enviar um postal, o site vai selecionar uma pessoa de qualquer lugar do mundo. Aí você manda para ela e depois que ela receber o postal, você irá para o início da lista para ser a próxima escolhida para ganhar um postalzinho (de quem? Nunca se sabe! É sempre uma surpresa!).

Tenho três motivos para gostar desse projeto:

1° - eu recebo lindos postais de tudo quanto é lugar (e eu adoro postal!);

2° - a cultura que eles me passam quando escrevem sobre suas comidas prediletas (o que eu pedi gentilmente que fizesse) é muito gostoso de ler e;

3° - quando eu mando um postal, aprendo a maneira de organizar o endereço daquele país (eu sempre me confundo com a ordem de endereços no exterior – pronto falei!).



Aproveitando o gancho do terceiro motivo, resolvi apresentar o Postcrossing para aquelas que ainda não conhecem o site http://www.postcrossing.com/ .
Claro que o site dá muito mais detalhe de como funciona esse processo e se você teve uma leve curiosidade sobre o assunto, dá uma fuçada por lá. Acredito que você vá curtir!



Acho interessante e cultural. E como meu sonho é viajar o mundo, aproveito tais postais para “viajar” um pouquinho sem sair do Brasil!

rs*



Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até segunda!

(Ótimo final de semana! E quem sabe um Happy Postcrossing!)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O bem e o mal que a Internet nos faz (sites de buscas)

Assunto “Internet” é amplo demais, por esta razão hoje me limitarei a falar somente sobre sites de buscas.

Primeiro, vou falar o lado “mal” dos sites (que só é mal para quem permite) e para isso vou escrever um textinho da Super Interessante desse mês, página 20:

USO DA INTERNET PODE AFETAR MEMÓRIA
Um estudo da Universidade Columbia provou na prática, pela primeira vez, um conceito que tem gerado polêmica nos últimos anos: o uso da internet pode reduzir a capacidade de memorização das pessoas. Um grupo de 106 voluntários foi submetido a 4 baterias de testes de memória – sendo que, na metade dos casos, tinham computador para ajudar. Esses voluntários ficaram dependentes da máquina e se saíram mal quando não tinha acesso a ela. Segundo os cientistas, isso acontece porque as pessoas delegam ao Google a obrigação de se lembrar das coisas. (Super Interessante, edição 295 – SET/2011, página 20)


Eu concordo plenamente com o artigo acima. Já aconteceu comigo – fã de sites de buscas – de não me lembrar de pequenas informações, pois toda vez que alguém me perguntava eu simplesmente “jogava no Google”. Isso mudou, depois de O Caderno (assunto para outro post... He He!).

Acontece que a atitude de pesquisar algo vicia, e toda vez que lhe é feito uma pergunta, há pessoas que nem pensam na resposta e já se jogam na net para encontrar a resposta "mais rápido". Eu defino como um “mal” a partir do momento que você já não se lembra mais a informação encontrada no dia anterior.

Já o oposto – quem nunca pesquisa nada em sites – também não é aconselhável. De vez em quando, aparece cada pergunta esquisita para a gente, não é mesmo? As pessoas que assessoramos nos pedem uma “ajudinha” em um assunto – nunca antes ouvido por nós – e o que nós respondemos? “Ah, sim, vou verificar e já te aviso.”
Isso mesmo, atue como se soubesse de tudo. Sou super a favor dessa atitude. Agora, já que agiu assim, só lhe falta descobrir a resposta para o assunto misterioso. Onde achamos isso? Na internet. (Eureca!)

Para aquelas que nunca usam os sites, eu sugiro que o façam. Já ouvi estórias de secretárias que não sabiam o número de telefone do PABX de um famoso hotel e estavam “descabeladas” procurando nas agendas. Nesses casos, Google nele!

O aconselhável é o uso consciente dos sites de busca (ixe, nem vou entrar no assunto relacionado aos estudos/trabalhos/tcc de universidade, senão o post fica loooongo). Surgiu um assunto muito diferente? Pesquise. Achou a informação? Passa para quem solicitou. Você acha que poderá precisar disso de novo? Anote em O Caderno (calma que eu já vou explicar isso... num outro dia! rs*).

Assim, você demonstra que é informada, preparada e organizada. E não é dependente do viciante (estou em reabilitação dele) Google e seus amigos.

Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!
(Sexta! Uhu!)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Secretária Nível 01: Organizando sua mesa

(estou postando somente hoje, porque tive probleminhas técnicos ontem. Desculpa o atraso, mas vai aí o post! (= )

Resolvi falar sobre a organização pessoal da secretária, pois acho esse assunto bem simples e para quem está começando a trabalhar agora, já inicia sem pegar muitos vícios.

A sua mesa é a primeira coisa que uma pessoa repara ao chegar perto ou ao passar pelo corredor. Portanto, o visual da sua mesa irá falar mais sobre sua postura profissional do que você terá a chance de demonstrar durante um serviço.

Cenas de mesas cheias de papéis, notas adesivas coladas com números de telefones sem dizer a quem pertence, ou até uma cena de uma secretária tentando encontrar uma informação solicitada, - mas devido a sua péssima organização pessoal, ela revira pastas, folheia cadernos e remexe nas gavetas - pode fazer quem está por perto acreditar que se você é atrapalhada assim com suas coisas, você não será capaz de dar conta dos serviços do dia-a-dia.

O resumo do drama é: mantenha sua mesa organizada da maneira mais funcional e visualmente limpa. Muita coisa na mesa, não é sinal de trabalho. É sinal de “atrapalho”! Como melhor se organizar? Eu sinceramente luto para aprender isso, pois sou uma desorganizada crônica (tanto no serviço quanto em casa). Aí, para o ambiente profissional, pensei 05 dicas para tentar nos ajudar.

1° - tire o excesso de informações da sua mesa: não, querida, você não precisa de 30 canetas (e todas das mesmas cores) ao lado do seu telefone. Não, amiga, você não tem 30 mãos para usar tudo isso ao mesmo tempo. Quatro borrachas, 03 corretivos líquidos – sendo que um já está endurecendo – também não são necessários. Pára tudo!
Teste todos os objetos e jogue fora o que não presta. Escolha 02 canetas de cada cor e deixe em um organizador em cima da mesa. O resto, você guarda ou distribui. Escolha somente o necessário e se você não sabe como fazer isso, observe o que você tem usado e o que não tem.

2° - seu computador e mesa não são árvore de Natal: tire as 200 notas adesivas que estão coladas ao redor da tela e distribuídas pela baia. Se elas contém telefones importantes, faça uma tabela no computador, padronize e cole somente a tabela. Se forem lembretes importantes, use o recurso do seu computador para isso (todas as empresas usam algum sistema que possui uma maneira de te fazer recordar sobre um lembrete).
Deixar uma ou outra nota, isso é normal. Sempre lembre que aquilo que está em excesso pode dar a  impressão de desorganizado.

3° - não guarde papéis soltos ou acúmulo dos mesmos: se você vai guardar um papel, é porque tem um motivo. Se tiver um motivo, é porque ele pode ser classificado e arquivado corretamente. Se ele não é importante para ser devidamente arquivado, reveja se há necessidade de guardá-lo. Nunca (eu abomino, viu!) jogue papéis avulsos na gaveta!

4° - tenha um bloco de rascunho: rabiscos, anotações de recados a serem passados (principalmente ligações) ou atividades que devem ser realizadas em seguida, devem ser anotados em folhas ou blocos de rascunho. Um grande desperdício que já cometi é o de usar notas adesivas ou cadernos para anotar informações que não terão “vida útil” por mais de 10 minutos. Use e abuse do rascunho!

Nós, secretárias, temos a imagem de sermos organizadas – aliás, essa qualidade é muito bem vista em nosso meio.

A secretariazinha que senta no meu ombro direito lamenta quando vê uma profissional desorganizada, com sua mesa bagunçada.
A secretariazinha que senta do lado esquerdo ri maldosamente e fala coisinhas feias sobre essa pessoa.
Se minhas duas opiniões falam, as dos outros também falam. rs*



Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Livro: Every Other Thursday (parte I de IV)

Parte I


Como explicado semana passada, terça feira é dia para falar de livro (Iupê!). E para inaugurar esse tema, eu escolhi o livro Every Other Thursday - Stories and Strategies from Successful Women Scientists, da autora Ellen Daniell.




Eu li esse livro enquanto ainda morava na Irlanda e a escolha dele foi bem aleatória em um dia de passeio pela biblioteca pública de Dublin. Quando li seu prefácio, achei que o tema seria muito útil para uma idéia que eu já tinha em mente e por isso resolvi fazer um “resumo” das partes que considerei útil.


Hoje, vou usar meu resumo para falar sobre esse livro aqui no blog. Como não há uma versão do livro em português e nem está disponível no Google Livros (encontrei no Amazon.com, caso alguém queira comprar), achei que seria válido compartilhar todas as minhas anotações com vocês, queridas secretárias.


Resumão do livro: Ellen e mais algumas amigas cientistas montaram um grupo para darem apoio uma a outra, em relação a profissão delas (campo dominado por homens). E dessa incrível experiência, Ellen passou para o livro os melhores aprendizados e conselhos que o grupo adquiriu com o passar dos anos.


A autora desse livro defende a idéia de que “um grupo de apoio, formado pelos profissionais de uma mesma área, pode ajudar a lidar com as dificuldades que a rotina de trabalho pode trazer para cada indivíduo. O objetivo do Grupo, como ela o chama, é de cooperação em um mundo competitivo. Muito dos medos, dúvidas, preocupações em relação a sua profissão, são motivadas pela sensação de se estar sozinho (principalmente se você tem considerado a sua profissão minoritária em comparação com as outras).

Os problemas expostos dentro de um Grupo podem ser analisados pelos membros do mesmo trazendo soluções práticas. Qualquer um que se sinta isolado (não há ninguém ao seu lado) em sua condição profissional poderá receber honestos feedbacks – que beneficiam tanto o grupo quanto a si mesmo – de um porto seguro onde todos estão ao seu favor.

Intimidade e confiança em outras pessoas para encorajamento e conselhos é uma fonte de poder, e não um sinal de fraqueza.

Grupos de apoio são validos para encarar qualquer tipo de desafios – desde uma mudança de carreira até um simples problemas no ambiente de trabalho.

O processo não é sobre receber conselhos em como agir, como fazer as coisas, como ser um bom profissional; o conceito do Grupo é de apoio, discussão e práticas soluções baseadas na experiência já vivida por outros. O ponto essencial de um Grupo é sobre o poder de NÃO tentar seguir sozinho.

Grupos reúnem pessoas que dividem preocupações os quais, em outra ocasião, estariam isolados – separados uns dos outros. Pessoas que encaram os seus problemas sozinhas, nem sempre são sinceras com a sua realidade. Dividir isso com Grupo faz com que a visão do problema seja mais realista e assim mais prático de encontrar uma solução.

Ser sincero com você e com o Grupo é essencial. Pessoas que acham que conseguem resolver todos os seus problemas sozinhas, muitas vezes não encontram a solução por estarem focadas nos sentimentos que tal problema as proporciona – frustração, raiva, tristeza, e outros”.
 

 
Semana que vem continuarei com esse livro.

Espero que gostem!!


Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!