terça-feira, 18 de outubro de 2011

Livro - Every Other Thrusday (parte IV de IV)

Finalmente termino hoje os posts sobre o livro Every Other Thrusday,

Dividi em três posts sobre o livro e esse último será sobre o motivo que escolhi trazer esse assunto para minhas queridas secretárias.

Se você perdeu algum das publicações anteriores, veja o primeiro aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui. =)


Aprender algo em um curso ajuda muito uma profissional de secretariado, obviamente. E o tempo de serviço, a experiência do dia-a-dia conta como diferencial. E se houvesse uma maneira de acelerar esse conhecimento que a experiência profissional permite, de forma a aprender mais?

Foi pensando nisso que eu achei a ideia de um Grupo consideravelmente viável para a nossa profissão. Um Grupo é um lugar onde se tem apoio, um lugar para desabafos e que ao mesmo tempo você aprende com a experiência da outra.

Eu adoro conversar com secretárias e ouvir como era sua rotina em um antigo emprego ou quais situações malucas ela já se encontrou, porque daí eu absorvo experiência, me imagino na situação da pessoa e penso o que eu faria como se estivesse no lugar dela. Pode parecer bobeira, mas isso agregou muita informação para mim. Se alguém que estiver lendo isso me conhecer, vai poder afirmar que eu sempre estou perguntando em conversas “e aí, como está no seu serviço?”. Isso tanto para secretárias, como outras pessoas.

Um exemplo bobo: eu trabalhava com o sistema SAP, como usuária, quando era secretária no meu antigo emprego. Quando fui morar na Irlanda, dividi casa com um rapaz que programava transações no sistema SAP. Nada a ver com o que eu fazia, obviamente. Mas, em um conversa longa sobre nossos serviços, ele foi comentando detalhes das situações que ele passou e tal e foi falando sobre isso e aquilo que ele fazia. Quando menos percebi, eu estava entendendo um problema que eu passava como usuária que eu nunca iria entender se continuasse somente com o meu ponto de vista sobre aquilo.


Antes de ler esse livro, eu já havia pensado que seria muito interessante que alguma aula na faculdade as alunas somente falassem sobre suas rotinas. Tinha pensado isso, porque quando alguém levantava a mão na sala de aula e começava a falar de um problema e uma outra alguém respondia com alguma solução simples – tirada de alguma experiência – eu achava fascinante (principalmente por me considerar muito nova na profissão).


Concluindo: trouxe esse livro para vocês, pois acredito que a proposta de um Grupo de Apoio Profissional é muito válida.

E se um dia alguém montar um Grupo, eu adoraria ser convidada.

=)


Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quanto menos se faz, menos se quer fazer

Disso eu não tenho dúvidas. Repare em um estudante que vem no pique do colégio, direto para a faculdade. Ele tem um ritmo de estudo.
Agora pense em alguém que depois do colégio resolveu ficar um ano sem estudar para pensar o que queria da vida, aí resolve fazer faculdade (muitas vezes alguns anos depois do colégio).
Ficar um ano sem estudar, facilmente se torna 02 anos ou 03 anos ou 04 anos e quando percebe já está há 08 anos sem atualizar os seus estudos.

No trabalho isso também acontece. Se você tem uma demanda boa de serviço, às vezes corrida, mas que ocupa o seu tempo, você tem certo ritmo.
Vamos imaginar que por algum motivo, seu serviço diminui e que você passou um mês em correria alguma, com uma demanda leve (e certamente entediante). Eu coloco minha mão no fogo como você mudou seu ritmo, sua atenção e seu cuidado com suas atividades.

Sem mentira alguma, quanto menos se faz, menos se quer fazer. E a gente se acostuma.

No fundo, no fundo as pessoas gostam disso. De não fazer, mas ser paga para isso. Sem hipocrisias, eu também tenho dias que nada quero resolver. Que quero ficar com aquele olhar de zumbi para o computador contando não somente carneirinhos, mas também todos os animais de uma fazenda, com a finalidade da matar o tempo. (Jogue aqui a primeira pedra quem nunca passou por isso!).

Voltando a falar da rotina “fraca” em demandas, gostaria de listar algumas coisas que precisam ser pensadas pela secretária que trabalha “na primeira marcha”.

Primeiro de tudo, as pessoas ao seu redor percebem quando você está trabalhando e quando não está. A sua imagem pode (e vai!) ser prejudicada.

Segundo, você pode estar nessa “vantagem” de não ter muito serviço hoje e de não precisar ser ágil para resolver várias demandas, mas você sabe o amanhã? Eu não sei (adoraria saber, confesso). E se você perder o emprego que tem e precisar procurar outra coisa? Estará qualificada para conseguir uma nova oportunidade?

Terceiro, em uma situação de corte/reestruturação a chance de você ser mandada embora é proporcionalmente igual a demanda que você atende. Ou seja, sua cabeça rola mais rápido.

E mais, você realmente sente (de verdade) orgulho de ser uma profissional “má ô meno”? (Tem post sobre Falso Profissional aqui óh).

Tanto blábláblá para quê, Carol?
Ah é, deixa eu focar na essência do post.

Quanto menos se faz, menos se quer fazer. E só quem muda isso na sua vida, é você. Ninguém precisa saber que você está passando pela situação acima, será meu segredo e seu. Mas se você percebeu que não quer ser mais desse jeito, “bora” fazer algo para mudar sua imagem na empresa. Ah, minha querida secretária, você quer que eu liste o que deveria ser feito para mudar? Tsc tsc tsc. Assim não funciona comigo. Você precisa encontrar a resposta certa, é você quem conhece a empresa, a rotina, os problemas e onde pode melhorar. É só deixar a preguiça mental de lado e pensar. Te garanto que você consegue!


Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!


(Espero que ninguém precisou jogar a primeira pedra aqui no blog, seria um grande prejuízo para a tela do seu computador! rs*)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dica para quem quer economizar

Se você consegue comprar um carro ou uma casa ou fazer um intercâmbio sem precisar economizar grana por um tempo, pode ignorar esse post.

Se você é, uma mera mortal, como eu e precisa economizar muito para conseguir tais coisas, pode ler esse post (e entender que você não é a única com sérios problemas para poupar dinheiro).

Tenho muitos planos e todos eles envolvem a necessidade de ter dinheiro em quantias consideráveis. O sonho do momento é arranjar o meu cafofo (ou seja, comprar um apartamento). E para isso acontecer decidi que vou juntar uma boa quantidade para pagar na entrada e o resto será por financiamento mesmo. Como esse sonho é para só daqui 03 aninhos, eu tenho tempo suficiente para encher o meu porquinho com moedas. E como fazer isso? Eu não segui nenhum manual e nem estudei o assunto. Faço o que está sendo mais viável para mim, portanto vou sugerir a vocês o que eu estou fazendo (não que este seja a maneira correta de economizar ou a mais inteligente) – mas vai que serve para alguém, né?

Eu resolvi guardar 50% no meu salário líquido (sim, tem vezes que eu quero chorar!) para alcançar uma cota de grana bem legal para meu cafofo.

Para guardar tudo isso, um mês antes do início da tortura, digo, economia, eu anotei todos – eu disse TODOS – os gastos que tive. Desde 0,60 centavos gastos com chicletes até 210,00 gastos com produtos de beleza.

Tudo anotadinho numa planilhinhazinha colada em minha agenda de papel (adoro agendas de papel!).

É assim o modelinho da tal planilha:

Data
Gasto
Valor










































Chegou o final do mês e eu somei timtim-por-timtim. Com esse valor X eu percebi que estava gastando quase 600,00 reais a mais do que eu poderia gastar no próximo mês para alcançar minha meta de 50% do salário líquido para a poupança

Voltei nas linhas da planilhinhazinha e fui identificando quais gastos eram desnecessários, quais podiam ser reduzidos, quais eram fixos e essenciais (que aí eu já considerei para o mês seguinte) e assim foi.

Eu sabia para onde ia meu dinheiro, mas não tinha noção de como eu estava desperdiçando ele. Vendo os gastos anotados um por um, passei a controlar melhor minhas compras (tipo assim, tava ali na minha cara que eu havia comprado dois sapatos no mês anterior e acabara de comprar mais um – aquilo não tinha necessidade).



Agora eu tenho um compromisso comigo mesma de estipular um valor que posso gastar por mês e controlar (com minha super-duper planilhinha) todos meus gastos.

Está funcionando bem, posso garantir.

Essa é a minha sugestão para quem quer economizar. Anote, minha querida secretária, anote tudo!



Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até segunda!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

12 dias longe do Blog

Quem aqui já sofreu uma decepção amorosa? O namoro não dá certo, você sofre por perder aquilo que conquistou, fica se perguntando over and over again “onde eu errei?” ou “o que eu deveria ter feito?”, fica com aquela expressão de zumbi encarando um nada enquanto em sua mente mil cenas, lembranças e perguntas rodam sem parar.

Eu sofri uma decepção. As reações são as mesmas. Mas o tipo de decepção foi outro. Sofri uma decepção profissional. (Caraca, eu nem sabia que isso poderia acontecer de verdade!). E pior: a causadora da minha decepção fui eu mesma.

Resolvi não escrever no blog nesse período de “oh céus, oh vida”, pois o meu negativismo profissional estava gritando em minha cabeça e controlando os meus dedos. Eu resolvia escrever e não saía nada de útil, somente textos pesados e com baixo astral. Esse não é o objetivo do blog, e para que meu lado pessoal não “atropelasse” o profissional aqui, eu achei melhor não escrever nesse período e esperar a “dor” passar.

A “dor” não passou, confesso. Mas essa semana eu percebi que consigo lidar melhor com isso. Portanto, prometi que voltaria dia 13/10 e aqui estou.

É meio brega dizer, porém, pelo menos agora consigo enxergar uma parte mais clara na nossa profissão – algo que eu não via antes, por mero desconhecimento (“por ingenuidade e por confiar demais nos outros”, diria a secretáriazinha sentada no meu ombro esquerdo. Quieta, coisa má!).



Voltei, enfim!



Agora com novo esquema de postagem e melhor planejamento. =)



Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Estarei ausente até 13/10

O blog terá uma ausência de postagens até dia 13/10.

Sinto muito pela falta, mas não consigo - no momento - manter o ritmo de publicações diárias.

Espero que entendam!



Assim que eu voltar a postar, divulgarei para todas. Obrigada pela compreensão!
 

(Faltou um Feliz Dia da Secretária aqui no blog, mas eu prepararei algo mais especial para vocês)




Bom dia, boa tarde ou boa noite. Até dia 13/10!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Falsos Profissionais

Tenha certeza que você conhece um falso profissional. Conhece sim, é só pensar.

Olha para um lado, olha para o outro – tem alguém aí que enche a boca para dizer que sabe falar seiláquantas línguas (eu nunca ouvi! e você?) ou que é capaz disso ou aquilo (mesmo isso sendo contraditório ao que se vê no dia-a-dia) ou que exagera demais a quantidade de trabalho que tem para fazer para todos ouvirem o quanto essa pessoa é requisitada ou alguém cujas experiências profissionais não batem com o perfil? (Tipo assim, resolvi parar por aqui porque os exemplos são muitos!)

Tcharam! Achamos o nosso falso profissional.

Ser um falso profissional é uma das situações mais tristes que alguém pode passar em sua carreira. Porque ele se engana, talvez ele engane alguns ao seu redor, mas nunca tem uma vida profissional satisfatória.

Existem desses em todas as empresas, em todas as áreas. E por que cargas d água eu resolvi falar sobre eles? Porque não quero que vocês se permitam tornar falsas profissionais.

Eu não vou te julgar, eu nem vou saber, mas para e pensa: você realmente sabe fazer as coisas que coloca em seu currículo? Você sabe fazer os procedimentos que precisa para seu trabalho rolar bem? Você se empenha em conhecer mais e se aprimorar? Ou você “empurra” o serviço com o conhecimento que tem, enganando-se de que “sempre foi assim, não preciso aprender mais”?

Não sou uma exímia profissional, nem perfeita, nem ótima, nem muita boa – vamos dizer: uma boa profissional, tenho muito a aprender ainda. Mas algo que eu me previno de não tornar é uma falsa profissional.

Repara em você, no seu serviço, no que falam de você (por mais que muitas vezes discordamos do que falam de nós, se a maioria está falando é porque algo tem... e só você não tá percebendo!) e defina: você tem sido uma falsa profissional?

 Se a resposta for sim, o post da semana que vem será em especial para você (ou para aquela sua colega de trabalho de você está olhando de canto de olho enquanto lê esse post. Cuidado! Ela pode estar lendo a mesma coisa e pensando em você. rs*)!

=)



Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Explicação é importante

(Post publicado somente em 29/9, pois tive uma demanda maior do que esperada no serviço, eu cheguei destruída em casa e “desmaiei” em minha cama. Desculpa meninas!)

Devidos acontecimentos em minha vida, tanto pessoal quanto profissional, mais do que nunca parei para pensar na importância que uma explicação. Uma explicação clara e com argumentos lógicos, obviamente. Não estou falando daquelas respostas “Faça isso, porque é assim e sempre foi assim”, estou falando de explicações abertas que jogam limpo com quem está as ouvindo.

Não sei para você, mas eu me frustro em momentos que devo acatar ordens sem saber o porquê exato. Ou ver mudanças acontecerem sem ter um racional motivo. Vou parar por aqui porque a lista é grande.

E como eu não posso mudar o jeito como as pessoas agem conosco, trago esse assunto para você refletir se você dá a devida importância para as explicações que você é responsável e para as explicações que você tem direito de receber.

Por exemplo, para aquelas que têm filhos (ainda não tive esse prazer!), se seu filho pequeno te faz uma pergunta, você é do tipo que responde “Porque sim!”?

Ou um exemplo para aquelas que têm subordinados ou assistentes, você é do tipo que pede um serviço ou passa um serviço sem explicar porque a pessoa está fazendo aquilo?

Como é que alguém dará valor para a atividade que você solicitou (seja qual for, desde minúscula até grandiosa – se fosse pediu um serviço, este tem que ter um motivo) se a pessoa nem sabe por que está fazendo aquilo?

Aproveitando o gancho, quero levantar a dúvida se fosse dá o valor devido para as atividades que realiza e se você sabe o porquê as faz.

Nós, secretárias, que recebemos muitos pedidos de serviços, nem sempre sabemos o motivo que estamos realizando e nem mesmo a finalidade. Não seria legal saber? Para dar o devido valor a sua parte do processo? É muito errado pedir para nosso superior dar uma “passada por cima” e explicar o motivo de certos serviços?

O que quero propor é uma mudança de atitude no ambiente de trabalho (of course!), na qual nós nos posicionamos a pedir explicações sobre nossos serviços e darmos mais valor para os mesmo. Se você sabe o motivo do seu serviço, acaba conhecendo melhor o processo. Isso ajuda a entender o todo do funcionamento da atividade, o que pode ajudar a trazer novas idéias e melhorias, que irão te ajudar no dia-a-dia.

E se uma situação não tiver uma explicação, cuidado, pois a pessoa pode estar pensando “Se explico, me complico” e, então, por que você deveria estar fazendo tal serviço?

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Livro - Every Other Thrusday (parte III de IV)

A autora do livro tirou todos aqueles conselhos da semana passada, do Grupo de apoio (formado por pessoas de uma mesma área profissional).
E o motivo de eu ter achado que esse livro serviria para um grupo de leitoras secretárias é que na nossa profissão muito aprendemos conversando umas com as outras.
 
Para quem perdeu: parte I e parte II. Podem clicar! =)
 
Antes de fazer a minha conclusão do livro, segue a explicação em como montar o seu Grupo:

- Os encontros devem ter datas estabelecidas para acontecerem (uma vez por semana ou a cada 15 dias ou mensalmente, etc) e devem ser compostos somente por pessoas de uma mesma área;
- Os assuntos a serem abordados devem ser de caráter profissional (mas é claro que se um assunto particular surgir, não há problemas);
- Como não há uma liderança no Grupo, todas são iguais, o facilitador da reunião será a pessoa que ceder sua casa para aquela reunião em específico (é legal que cada encontro seja em uma casa de participante, assim cria um clima de intimidade);
- Antes de ir para a reunião do Grupo, escreva ou liste quais assuntos você gostaria de falar sobre;
- Cada pessoa deverá informar quantos minutos irá usar (05, 10, 15 ou quantos precisar) e esse tempo deve ser levado rigorosamente a sério. Isso fará com quem está falando se concentre no seu trabalho e pense antes do encontro sobre quais assuntos trará ao Grupo;
- O facilitador (a pessoa que está conduzindo o encontro do dia) é o responsável em controlar o horário de cada um. Depois que o tempo estipulado acabar, o facilitador deve perguntar se a pessoa quer mais tempo e quanto tempo;

Se possível, os encontros do Grupo devem ser à noite. Quando estamos cansados de um dia de trabalho, nos abrimos melhor para desabafar. Evite as manhãs, pessoas com sono não levariam o trabalho do Grupo a sério.

- Somente depois que todos os membros falarem o que haviam definido para expor e os outros membros darem suas sugestões com o , os participantes poderão dizer seus “strokes”.
Stroke: observação positiva sobre qualquer outro membro do Grupo. Para dizer um stroke, o membro deve anunciar que irá fazê-lo e dizer para quem, aquele que receber o stroke deverá ouvir e dizer somente “obrigada” ou algo assim (a idéia é aceitar o stroke e não protestar contra ele; caso seja algo difícil para a pessoa acreditar sobre si mesma, ela pode responder algo como “Isso é difícil aceitar, mas obrigada”). É mais fácil falar um stroke do que receber, porém é tão prazeroso quanto. 
- Os membros do Grupo devem dar suas sugestões ou fazer comentários de forma sábia e madura. Criticar ou discordar são atitudes que não irão agregar nenhum valor ao Grupo.
- Após expor os seus “problemas” e ouvir as sugestões/comentários dos outros membros, essa pessoa deverá elaborar um contract.
Contracts: são formulações de objetivos; podem ser objetivos para a próxima semana, mês, ano ou futuro. Trabalhar com os contracts (passos) ajudam a visualizar melhor os passos do seu problema e analisar suas soluções. Lembrar de sempre anotar seus “passos” e a solução dos mesmos. Isso servirá como um diário para que você sempre se lembre, caso volte a ter problema com o mesmo assunto. O “passo” deve ser possível e positivo. Eles devem ser específicos e com um prazo para realização.

Alguns pontos a considerar ao estabelecer um Grupo
O ponto principal é ter no Grupo membros que apóiem um ao outro, procurando a solução mais aplicável para um problema.
Apoio, solução e aplicável são as palavras chaves.
Honestidade ao dar um feedback e ao expor seu problema é essencial. Será muito menos útil se as pessoas tentarem agradar as outras, seja apresentando um problema ou dando um feedback.
Retorno do Grupo é valioso, porque pode ser neutro se comparando com as outras fontes de apoio que temos (família, amigos, etc.).
A habilidade de ouvir é tão importante quanto à habilidade de falar.
No início de um Grupo, é provavelmente melhor focar somente na área profissional. Não é preciso ser amigo próximo ou parente para participar de um Grupo; participe do Grupo para adquirir experiências, ajuda prática e apoio emocional.
Separe uma parte do encontro para uma interação mais informal (por exemplo: um momento para alimentação).
O tamanho de um grupo pode variar, mas sete ou oito membros é uma quantidade razoável. Aceitar mais membros é uma decisão conjunta de todos os participantes.
Um Grupo de apoio profissional deve ser composto por pessoas que trabalhem na mesma área. Uma vez que o Grupo é formado por pessoas de uma mesma área, é importante deixar a competição profissional de fora.

Bom, segue acima todas as diquinhas se alguém quiser, um dia, montar ou participar de um Grupo de Apoio Profissional.
Eu, honestamente, acho essa ideia genial! E pretendo colocá-la em prática o quanto antes.

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E o curso de Secretariado? (Ensinar e aprender - parte III de III)

Esse assunto foi dividido em três partes, primeiro sobre ensinar (ver post aqui), segundo sobre aprender (post aqui) e hoje preciso conversar sobre o curso de Secretariado Executivo.

Primeiro de tudo, quero saber de você: está satisfeita com o seu curso de secretariado executivo? Seja do técnico ou do ensino superior, o curso foi satisfatório para você?

Não sei definir se foi a minha doencinha chamada perfeccionismo ou minha imaturidade da época (sobre não saber aprender) que me fez achar vários defeitos no curso. Contrabalanceando com o que eu aprendi no curso superior e o que eu uso no dia-a-dia do serviço, posso assumir (envergonhadamente) que não vejo a necessidade de ter estudado.

Antes que me julguem: adoro estudar, meu sonho era fazer essa faculdade mesmo e levo em consideração que eu já havia feito o técnico.

Voltando: sinceramente o que eu aprendi não fez uma diferença grande no meu conhecimento sobre assessorar executivos. Aprendi de verdade com minha vivência ao lado de outras secretárias. E é esse o ponto onde quero chegar.

(Óh, não é revolta, não é reclamação, nem é julgamento contra os cursos. Só quero levantar um questionamento, as pessoas o lêem e reflitam/pensam sobre isso ou não. Simples assim!)

Como eu me recuso a falar de um assunto que não conheço profundamente, solicito a ajuda de todas para me falarem (em off) sobre a sua opinião em relação ao curso que você fez.

Minha opinião? Insatisfatório. Tanto o meu curso e como o curso de outras amigas minhas. (Perfeccionismo, fique quietinho nesse momento, preciso pensar racionalmente. rs*).
Por que insatisfatório? Porque poderia ser lecionado mais assuntos preparatórios para quando fossemos “soltas” no ambiente profissional.

No meu perfil, há meu e-mail de contato (aqui) ou meu twitter (aqui) para você mandarem suas opiniões.
Para quem não tem acesso ao site do twitter no serviço, porém tem esse aplicativo no celular, é só procurar @netocarolina.

Sua (sincera) opinião é essencial para um projeto que eu gostaria de lançar aqui no site: um perfil de curso conforme reais necessidades das secretárias (porque eu gosto de mimar vocês! #prontofalei).

Espero milhões (exagerada) de contatos!

Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

Post de 23/09 – Intercâmbio – eu recomendo de coração!

Tá, eu sou suspeita para falar sobre intercâmbio. Eu amo viajar. Amo conhecer pessoas novas. E adoro me meter em enrascadas. Resumindo: sou perfeita para intercâmbios!

Mas deixando as brincadeiras de lado, eu recomendo intercâmbio para todas as pessoas que sentiram um leve desejo de fazê-lo. O desejo deu aquela beliscadinha, se prepara e vai! Não pense muito.

O motivo de eu incentivar tanto? Por causa da minha própria experiência. Durante meu intercâmbio do ano passado, eu adquiri mais conhecimento do que eu havia conquistado nos últimos cinco anos por aqui. Não estou colocando a “culpa” no Brasil e engrandecendo outros países, estou falando sobre aprender a se virar. E se você acha que já é bem grandinha e sabe se virar, em outro país você não estará tão segura assim.

Você desembarca em outro país, não domina a língua 100%, não conhece bem a localidade, mas agora você mora ali. Resultado disso: aprender a cuidar verdadeiramente de você.
O ponto principal de um intercâmbio é aprender uma nova língua e conhecer uma nova cultura, concordo plenamente.
Mas o que surpreende lá é que você aprende a lidar com você e conhece uma nova você. 

Longe das pessoas que você já sente conforto ao lado, você será (e garanto isso!) verdadeiramente você, sem máscaras. Eu conhecia muitos defeitos em mim. Defeitos que percebi que eu não queria demonstrar quando fazia minhas novas dezenas de amigos, mas que aqui no Brasil (aqui com meus amigos de muitos anos), eu usava e abusava desses defeitos e todos já estavam acostumados. Quando percebi que não queria passar essa imagem para essas novas pessoas, me perguntei o porquê então eu continuaria a agir dessa maneira com os “velhos” amigos.

Eu amadureci mais do que eu achei que fosse capaz de amadurecer. Isso porque estava longe das pessoas que eu sempre recorria quando tinha um problema e que, por me amarem, sempre me socorreram. No instante que eu estava sozinha e tive que fazer a minha parte na minha vida, aprendi muito (puxa! E errei muito mais, sim. Mas erros que me renderam aprendizados). 
E olha só, para mim, foi muito melhor assim.

Trouxe esse assunto hoje, para falar sobre uma terceira visão do intercâmbio. Todos falam sobre “aprender um idioma e conhecer uma nova cultura”, eu preferi falar sobre uma terceira face “conhecer você de verdade”.
E para quem quer fazer intercâmbio, vai minha filha, vai! Eu recomendo!

Bom dia, boa tarde e boa noite. E até mais!

Post do dia 22/09 – Reconhecimento profissional

Como explicado na sexta-feira, tive problemas com o arquivo dos posts de 22 e 23/09, mas os reescrevi e cá estão (atrasados, mas estão!):


Qual é a importância verdadeira do reconhecimento profissional? O que isso tem de tão importante, que muitas vezes por falta de tal, pessoas preferem mudar de seus empregos (mesmo quem a questão salário esteja satisfatória)?

O Reconhecimento Profissional é aquele onde você recebe um elogio quando faz mais que sua verdadeira atividade ou quando desenvolve algo que agrega valor para a equipe, é aquele que usam o seu nome para falar quando realmente foi você quem fez algo certo... e coisas assim.

Há quem discorde da necessidade de incentivar um funcionário ou alguém da equipe elogiando (profissionalmente) a pessoa. E há pessoas ruins, que preferem não elogiar uma pessoa por mera inveja (profissional também). E você? Tem reconhecido o trabalho daqueles ao seu redor? Tem sido reconhecida pela sua equipe ou pelo seu superior?

O reconhecimento faz parte do serviço. Faz falta. Não devemos pensar que “você ganha para isso”, pois dinheiro nem sempre é suficiente. Não é só por dinheiro que pessoas trabalham, muitas trabalham por prazer (e há quem não entenda isso!).

Falta de reconhecimento faz bons profissionais irem embora, desanima quem poderia dar muito mais dentro da empresa, revolta quem é mais “cabeça-quente” e acaba gerando climas tensos nas equipes.

E para quê passar tudo isso, se é só ser sincero com o outro em relação ao seu serviço? Falar um “parabéns” ou um “muito bem feito”? Fazer o outro se sentir útil e não só mais um peão nesse tabuleiro?

Se você (primeiro, se garanta que está fazendo as coisas direito) não tem esse reconhecimento no seu trabalho e sente necessitada disso, peça um feedback ao seu superior. Explique que você gostaria de saber a imagem que você tem passado para a equipe, com o intuito de melhorar o seu desempenho profissional. 
Se eles não o fazem por conta própria, não sinta vergonha de pedir. Peça. É seu direito.

Já o outro lado – reconhecer o serviço dos outros – também é uma ótima atividade. Não só para o outro, mas para você também. Aquelas pessoas que fazem serviços com você no dia-a-dia e que você percebeu que fez um esforço maior que o regular, para poder te ajudar, então elogie. Agradeça. Essas atitudes são satisfatórias para nós mesmas. É bom falar algo simples como “você foi muito rápido nesse serviço, obrigada” e ver nos olhos da outra pessoa uma gratificação por aquilo.

Reconheça. Lute para ser reconhecida.

Trabalho não é somente uma “compra de mão de obra”, onde o dinheiro entra e o serviço tem que sair. O seu trabalho tem que ser algo satisfatório para você, assim você dará o seu melhor e terá mais reconhecimento. Aí será mais prazeroso, você irá trabalhar melhor e passará a ganhar mais. Sentirá mais gosto naquilo que faz, fará melhor ainda... consegue enxergar o ótimo círculo?


Bom dia, boa tarde e boa noite. E até amanhã!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Explicando ausência

Por motivos de burrice falhas técnicas, os textos dos posts foram perdidos.
É por esta razão que não postei ontem e que, infelizmente, não postarei hoje.
Porém, prometo que segunda-feira teremos todos os três assuntos publicados, assim que eu digitar tudo de novo recuperar os arquivos.

Espero que entendam!
(Quem nunca ferrou um arquivo que atire a primeira pedra! Hehehe!)

Bom final de semana!!!!!!
Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até segunda! (Com três posts!)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Explicando o Blog

Como recebi alguns e-mails perguntando sobre o nome do blog e algumas outras coisinhas, resolvi mais uma vez falar um pouco sobre o Caderninho Negro do Secretariado.
Na inauguração  veja aqui – já foi postado sobre exatamente isso (Ctrl C + Ctrl V mesmo! Hehe!), mas como eu sei que nem sempre é possível ler as publicações passadas, resolvi trazer esse texto novamente.
 
O blog CNdosecretariado é especialmente feito para estudantes de secretariado e secretárias (os) de todo o Brasil. O que eu pretendo oferecer para vocês são postagens com temas úteis para o dia-a-dia, com conteúdo que prendam a atenção - algo que agregue valor para seu mundo de secretariado.

Meu nome é Carolina Neto, tenho 23 anos de idade, sou secretária há somente 04 anos, porém apaixonada pela profissão desde criança. É um enorme prazer te receber por aqui hoje e espero que nos encontremos muito mais vezes.

Atenção, atenção! BLOG somente para profissionais e estudantes de secretariado. Se você não é da área, você não tem permissão para ler o conteúdo que será aqui escrito.

CN do Secretariado vem de “Caderninho Negro do Secretariado”.
Vamos falar mal de pessoas e anotar seus nomes em nossos caderninhos negros?
Na verdade, não! Nunca! Por favor, nem pense isso.
Caderninho Negro do Secretariado é o lugar onde irei escrever tudo aquilo que só secretárias poderão saber. É uma conversa entre você e eu. Mais ninguém. Serão minhas ideias expostas somente para serem lidas por outras secretárias. Não divulguem esse blog para pessoas que não estão em nosso mundo de secretariado.
Fica só entre nós, ok? ;)

Espero que você se divirta com o conteúdo que será aqui publicado. Por favor, participe do blog. Comente, critique, elogie (pode elogiar várias vezes, pois isso faz bem ao ego blogueiro), dê sugestões, peça novos assuntos... Fique a vontade! O blog é seu, é meu, é nosso!

Outra coisa que quero falar é que eu irei deixar os tamanhos dos posts menores.
Todo mundo tem muita demanda, nem sempre é possível ficar lendo loooongos textos na internet... enfim, eles serão mais curtos de amanhã em diante.
=)

Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!