segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quanto menos se faz, menos se quer fazer

Disso eu não tenho dúvidas. Repare em um estudante que vem no pique do colégio, direto para a faculdade. Ele tem um ritmo de estudo.
Agora pense em alguém que depois do colégio resolveu ficar um ano sem estudar para pensar o que queria da vida, aí resolve fazer faculdade (muitas vezes alguns anos depois do colégio).
Ficar um ano sem estudar, facilmente se torna 02 anos ou 03 anos ou 04 anos e quando percebe já está há 08 anos sem atualizar os seus estudos.

No trabalho isso também acontece. Se você tem uma demanda boa de serviço, às vezes corrida, mas que ocupa o seu tempo, você tem certo ritmo.
Vamos imaginar que por algum motivo, seu serviço diminui e que você passou um mês em correria alguma, com uma demanda leve (e certamente entediante). Eu coloco minha mão no fogo como você mudou seu ritmo, sua atenção e seu cuidado com suas atividades.

Sem mentira alguma, quanto menos se faz, menos se quer fazer. E a gente se acostuma.

No fundo, no fundo as pessoas gostam disso. De não fazer, mas ser paga para isso. Sem hipocrisias, eu também tenho dias que nada quero resolver. Que quero ficar com aquele olhar de zumbi para o computador contando não somente carneirinhos, mas também todos os animais de uma fazenda, com a finalidade da matar o tempo. (Jogue aqui a primeira pedra quem nunca passou por isso!).

Voltando a falar da rotina “fraca” em demandas, gostaria de listar algumas coisas que precisam ser pensadas pela secretária que trabalha “na primeira marcha”.

Primeiro de tudo, as pessoas ao seu redor percebem quando você está trabalhando e quando não está. A sua imagem pode (e vai!) ser prejudicada.

Segundo, você pode estar nessa “vantagem” de não ter muito serviço hoje e de não precisar ser ágil para resolver várias demandas, mas você sabe o amanhã? Eu não sei (adoraria saber, confesso). E se você perder o emprego que tem e precisar procurar outra coisa? Estará qualificada para conseguir uma nova oportunidade?

Terceiro, em uma situação de corte/reestruturação a chance de você ser mandada embora é proporcionalmente igual a demanda que você atende. Ou seja, sua cabeça rola mais rápido.

E mais, você realmente sente (de verdade) orgulho de ser uma profissional “má ô meno”? (Tem post sobre Falso Profissional aqui óh).

Tanto blábláblá para quê, Carol?
Ah é, deixa eu focar na essência do post.

Quanto menos se faz, menos se quer fazer. E só quem muda isso na sua vida, é você. Ninguém precisa saber que você está passando pela situação acima, será meu segredo e seu. Mas se você percebeu que não quer ser mais desse jeito, “bora” fazer algo para mudar sua imagem na empresa. Ah, minha querida secretária, você quer que eu liste o que deveria ser feito para mudar? Tsc tsc tsc. Assim não funciona comigo. Você precisa encontrar a resposta certa, é você quem conhece a empresa, a rotina, os problemas e onde pode melhorar. É só deixar a preguiça mental de lado e pensar. Te garanto que você consegue!


Bom dia, boa tarde ou boa noite. E até amanhã!


(Espero que ninguém precisou jogar a primeira pedra aqui no blog, seria um grande prejuízo para a tela do seu computador! rs*)

Um comentário:

João Pimentel Ferreira disse...

Quanto menos se faz, menos se quer fazer, típico de servidor público... já reparou que servidor público tem uma série de regalias e passa o tempo fazendo greves e a fazer tudo para tentar não fazer nada...

bom post meu caro...